Saúde no trabalho: um compromisso compartilhado
Um bom salário e benefícios ajudam, mas não sustentam sozinhos o bem-estar no trabalho. O que realmente mantém um profissional engajado é sentir-se em um ambiente seguro em que erros não virem punições, opiniões sejam respeitadas e relações se construam com empatia.
As empresas têm um papel fundamental nisso. Investir em líderes preparados e sensíveis para ouvir, criar canais de diálogo e implementar políticas contra assédio e discriminação não é apenas cumprir a lei: é cuidar do que existe de mais valioso na organização: as pessoas. Um clima organizacional saudável deve ser oferecido pela empresa, pois pesquisas apontam que, sem isso, aumentam os afastamentos por problemas emocionais e cresce a rotatividade.
Por outro lado, a experiência mostra que o cuidado não é responsabilidade exclusiva da gestão. Cada colaborador também precisa fazer a sua parte no autocuidado. A saúde física, mental e espiritual não se mantém sozinha. É preciso reservar tempo para o corpo, para a mente e para a alma, tanto por meio de exercícios como também com boa alimentação, descanso ou momentos de silêncio e conexão interior. Saúde não se delega; se constrói com atitudes diárias
Ambientes emocionalmente saudáveis surgem quando o time de liderança e os colaboradores caminham juntas. É uma parceria: de um lado, suporte institucional; de outro, autocuidado consciente. Essa soma é que cria espaços mais humanos, produtivos e sustentáveis.
Quando empresa e trabalhador entendem que o cuidado é mútuo, o resultado vai além da produtividade. Surge um espaço onde todos têm energia e disposição para criar, colaborar e crescer juntos. Dessa forma, essa parceria transforma rotinas em jornadas mais leves, criativas e humanas.
Caroline Prado
Drª HC em Terapia Integrativa Complementar em Saúde Humana https://institutoccadof.com/
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